
Desde minha infância tenho uma ligação muito forte com a arte. Meu avô materno incentivou-me neste mundo maravilhoso de formas e cores. Sob sua influência fiz meus primeiros desenhos – meu avô era um excelente desenhista, sua atividade profissional era a de pintar em porcelana. A ligação com a arte era tão grande que eu estudava, ainda menino, os grandes mestres renascentistas, neoclássicos e até os impressionistas. Raffaello Sanzio, Tintoretto, Tiziano, Albert Durer, Jacques Louis Davi, Dominique Ingres e o magnífico Eugène Delacroix, entre outros. Diuturnamente estes gênios das artes plásticas ocupavam minha vida. Contudo, apesar de admirar a todos, tenho por Delacroix uma grande afinidade! O artista neoclássico imprimia toda a sua consciência política em suas telas. Além de ser um artista iluminado, tinha uma alma de iluminista – Delacroix viveu à época da Revolução Francesa. Seu quadro, A Liberdade Guiando o Povo, é a mais grandiosa obra a enaltecer a liberdade, a igualdade e a fraternidade. Em minha arte – seguindo os passos deste grande mestre -, procuro expressar implicitamente meu pensamento. Não por acaso, cada quadro que crio tem uma mensagem contundente. Meu foco pictórico sempre foi o de enaltecer as belezas da natureza - que hoje , mais do que nunca, precisa de nossa consciência em preservação, urgentemente. Amo a natureza e sua divina beleza! Obra magnânima deste grande artista que criou o universo.
Minha pintura transita entre o hiperrealismo, impressionismo e o contemporâneo. O objetivo é imprimir transparência e movimento. A preferência situa-se, em sua generalidade, a temas relacionados as belezas naturais. Satisfeito com meu progresso pessoal e artístico, entendo que, a expressão criativa é impulsionada pelo desejo de progredir. A convergência desses elementos torna gradativamente mais nítida a tendência e o estilo.